Visitando o Museu do Cinema em Turim

O museu que eu mais queria visitar em Turim era o Museu do Cinema. Então vou contar um pouquinho como foi a visita.

O museu fica na Mole Antonelliana, o prédio que é símbolo de Turim. Ele foi construído para ser uma sinagoga, pelo arquiteto Alessandro Antonelli entre 1863 e 1889. Aliás, ela devia ser a primeira sinagoga da cidade, já que só em 1848 a liberdade de religião foi instituída no Piemonte. Mas a obra demorou muito e custou muito mais do que foi inicialmente previsto, e a comunidade judaica acabou construindo outras sinagogas no meio tempo. A prefeitura da cidade acabou com a posse do prédio, pretendendo dedicá-lo ao rei Vittorio Emanuele II. O prédio teve vários usos durante o século XX, abrigando museus e mostras temporárias, mas em 2000 ele foi reaberto com uma função mais permanente, como o Museu do Cinema de Turim.

A primeira exibição pela qual a gente passa visitando o museu é a de Arqueologia do cinema, que começa com as tecnologias que precederam a invenção do cinema, como as lanternas mágicas.

A parte principal, no centro do museu, é conhecida como o Pequeno Templo, uma homenagem às origens do prédio. Ao redor, ficam nove “capelas”, dedicadas a gêneros de cinema diferentes, além de uma dedicada à Turim. Se você gosta de filmes clássicos, é um om lugar para andar procurando referências e homenagens.

Depois de visitar o pequeno templo, tem como seguir a rampa helicoidal que fica no centro do prédio, que vai em outra viagem cheia de memorabília. Ela foi construída com esse formato para lembrar um filme. Tem roupas da Marilyn Monroe e do Peter O’ Toole, além do caixão que Bela Lugosi usou em Drácula.

Outra das partes do museu, que a gente vê descendo da rampa, é a Máquina do cinema, onde eles prestam homenagem aos diferentes profissionais que participam do processo de fazer um filme, de diretores, produtores, técnicos de som, cenógrafos, continuístas, costureiros, etc.

O prédio também tem um elevador panorâmico, que tem vistas incríveis do centro histórico. Graças à agulha no topo, ele é considerado o museu mais alto do mundo. 

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