Akhaltsikhe – um castelo e um monastério no sul da Geórgia

Como o monastério em uma caverna em Vardzia era uma das minhas prioridades na Geórgia, passei dois dias na cidadezinha de Akhaltsikhe, no sul do país. Antes de chegar, tinha ouvido muito pouco sobre ela, mas acabaram sendo dois dias muito agradáveis e tive uma ótima experiência na cidade. A sensação boa começou assim que cheguei na cidade e estava tentando achar a minha hospedagem, um quarto com entrada independente na casa de uma família. A rua não estava no Google Maps, mas só de me ver andando com o mochilão e encarando o celular, várias pessoas tentaram ajudar e acabaram me levando até o lugar. Isso aconteceu várias vezes na Geórgia, que realmente é um dos países mais hospitaleiros que já visitei. Também já no início aprendi algo fundamental sobre Akhaltsikhe, porque as pessoas que tentavam me ajudar se apresentaram como georgianas, armênias e russas, embora todos tivessem nascido lá. É uma cidade conhecida como lugar de fronteira, e muito multicultural.

Caucaso
Café da manhã na varanda incluído

Quando me instalei em Akhaltsikhe, fui visitar o castelo de Rabati, uma atração controversa da cidade. Akhaltsikhe literalmente significa Castelo Novo, e recebeu o nome por causa de Rabati, construído pelos otomanos ao redor de uma mesquita no século XIII. A mesquita ainda existe, assim como uma igreja ortodoxa, e uma citadela. Depois de séculos, a fortaleza estava muito destruída, e foi extensivamente reconstruída para atrair turismo. Aparentemente, o estado em que a fortaleza estava era perigoso e uma renovação era necessária, mas ela foi tão extensa que a palavra com D se torna necessária… Rabati foi disneyficado. 

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A outra grande atração da cidade é o Monastério de Sapara, que em georgiano significa escondido. Ele existe pelo menos desde o século IX, e desde o XIII virou uma das residências dos Jakeli, uma das famílias que governava a região. Ela é muito conhecida pelos afrescos.

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Voltando de lá, fui para a hospedagem cansada. Os donos da hospedagem se ofereceram então para me levar, junto com um suíço que estava alugando o outro quarto, para uma piscina termal. A Geórgia é muito conhecida por águas termais, inclusive a capital, Tbilisi, cujo nome significa água quente. Vi lugares na Geórgia toda, mas esse estava muito tranquilo – além de mim e do suíço, tinha só duas crianças nadando – e barato. Também foi bom tentar assim, em um lugar tranquilo, porque confesso que essa água naturalmente muito quente me deixa mole, foi bom para relaxar depois de andar o dia todo, mas não consegui ficar muito tempo.

Akhaltsikhe piscina termal

Rabati fica no centro da cidade, e é fácil de visitar. Para chegar a Sapara, a única forma é transporte privado. Eu tive que pegar transporte privado para Vardzia, porque o transporte público lotou, e combinamos os dois passeios por 70 Lari (cerca de 21 euros), o que ficou em torno de 5 euros por pessoa.

Eu cheguei em Akhaltsikhe vinda de Kutaisi, e foram cinco horas de marshrutka. De lá, continuei para Yerevan, capital da Armênia, pegando uma marshrutka que saiu às três da manhã e chegou lá em torno das 11.

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