Livros e filmes para entrar no clima de uma viagem para a França

Como já fiz para vários outros países, estou colocando aqui uma lista de filmes e livros que achei interessantes quando procurava sugestões para entrar no clima antes de uma viagem. Essa é minha lista enorme, mas com a expectativa que tenha algo para todos os gostos, para inspirar uma viagem para a França.

Para quem curte História, a Revolução Francesa e o Império Napoleônico

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Adeus, Minha Rainha, Benoît Jacques
Esse filme conta a história dos últimos dias antes da Revolução pela perspectiva da leitora de Maria Antonieta. Enquanto Paris é tomada por tumultos, em Versalhes os nobres continuam com sua vida idílica, até que a maioria deles decide abandonar a monarquia. Uma ótima escolha para quem se interessa pela Revolução ou vai visitar Versalhes.

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Maria Antonieta, Sophia Coppola
Outro filme sobre a monarquia na véspera da Revolução e suas vidas em Versalhes, esse foca na vida de Maria Antonieta desde o seu casamento aos 15 anos. O filme foi muito criticado pelos anacronismos, como a trilha sonora moderna, mas acho que funciona bem ao mostrar como ela era quase uma criança quando foi mandada para Versalhes e separada de todo mundo que conhecia, até do seu cachorro, e de como ela virou o bode expiatório para a ira dos franceses.

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Danton, Andrzej Wajda
Só para continuar com outro filme sobre a revolução, tem o fantástico Danton. O filme se passa no início do terror, e mostra o conflito entre Danton e Robespierre.

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Os Reis Malditos, Maurice Druon
Quando a ordem dos cavaleiros templários foi banida na França e seu líder foi queimado vivo, ele amaldiçoou o rei Filipe IV, chamado de rei de ferro, dizendo que ele morreria em um ano e que seus descendentes seriam malditos até a sétima geração. A série os Reis Malditos os segue por sete livros, com reis de ferro, rainhas estranguladas, conclaves e anti-papas, mulheres ferozes chamadas de lobas, maldições, e a ruína de uma dinastia.

O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas
Dumas planejou uma longa série de romances históricos que contariam a história da França. No meio, estão vários de seus romances mais conhecidos, como A Rainha Margot, Os Três Mosqueteiros e o Homem da Máscara de Ferro (que originalmente era uma parte de Louise de la Valière, o terceiro romance dos mosqueteiros). Eles culminavam no romance contemporâneo, O Conde de Monte Cristo, que é uma das histórias mais famosas do mundo e já foi adaptado centenas de vezes, mas nenhuma conseguiu manter a força do romance original, um conto de vingança pesado e comovente, mas também cheio de aventura e humor. Ele conta a história de Edmond Dantes, um marinheiro acusado injustamente de conspirar com Napoleão, então preso na ilha de Elba. Depois de mais de uma década na prisão, ele volta para se vingar dos homens que o traíram.

Para quem curte a Paris da Belle-Époque

Para quem se interessa pela França das Duas Guerras Mundiais e da Geração Perdida

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Harry’s Bar, um dos preferidos de Hemingway em Paris

Paris é uma festa, Hemingway
As memórias de Hemingway de viver em Paris nos anos 20, durante a ressaca da grande guerra, muito pessoas e cheias de afeto. Elas falam não só da cidade, mas de toda uma geração intelectual que se desenvolveu lá, onde ele conviveu com pessoas como Gertrude Stein (que lhes deu o apelido de geração perdida), James Joyce, Scott e Zelda Fitzgerald.
Leia mais: Meia-Noite em Paris – os lugares icônicos da Geração Perdida

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Meia-Noite em Paris, Woody Allen
Durante uma viagem para Paris, um escritor nostálgico pelo passado encontra um carro toda noite que o leva para a Paris dos anos 20, onde ele vai em festas com a Geração Perdida.

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A Grande Ilusão, Jean Renoir
Esse filme sempre aparece na lista de melhores filmes de todos os tempos, assim como Cidadão Kane, mas por algum motivo tem bem menos notoriedade. Ele conta a história de um grupo de prisioneiros de guerra franceses durante a primeira guerra que planejam uma fuga, e é conhecido por não demonizar nenhuma nação em uma época em que isso era regra.

Shakespeare and Company – Sylvia Beach
A livraria Shakespeare and Company era uma parte vital da cena literária da Paris dos anos 20. A sua proprietária, Sylvia Beach, era próxima de Hemingway, Gertrude Stein, James Joyce, Ezra Pound e outros da Geração Perdida. No livro ela conta da livraria, da convivência com gigantes da literatura, e da sua decisão de publicar Ulisses quando ninguém mais tinha coragem.
A livraria foi fechada durante a Segunda Guerra, e hoje existe uma com o mesmo nome que foi aberta como homenagem, e que também serviu de ponto de referência a outra geração de escritores em Paris, esses da Geração Beat. Ela também é uma das Livrarias mais bonitas que eu já visitei, e teve post próprio.

Refrão da Fome, J. M. G. Le Clézio
O ganhador do prêmio Nobel de 2008 escreveu esse romance baseado na vida de sua mãe. Ele conta a história de Ethel, uma jovem em Paris nos anos 20, e começa como uma história típica da época, mas que se entrelaça a um contexto histórico, em que a história da ruína pessoal de Ethel se transforma na ruína de um mundo atingido pelo nazismo, pela Segunda Guerra e pela ocupação da França.

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Au Revoir Les Enfants – Louis Malle
Inspirado pela infância do diretor, o filme se passa em um internato de elite na França ocupada pelos nazistas. Nós vemos o que acontece pela perspectiva de Julien Quentin, que era o melhor aluno até a chegada de um outro estudante, com o qual ele fica obcecado e que esconde um segredo.

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Hiroshima, Meu Amor, Alain Resnais
Outro clássico que fala da segunda guerra, esse filme é famoso porque usa a perspectiva de uma francesa que teve um caso com um soldado alemão, e que depois foi atacada por isso pelos próprios compatriotas. Ela agora está fazendo um filme em Hiroshima, e tem um caso com um japonês enquanto eles trocam histórias de durante a guerra.

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Meu tio, Jacques Tati
Jacques Tati, o diretor, trabalhou como mímico e era conhecido pelas comédias silenciosas, mas esse filme funciona justamente pela contraposição do personagem silencioso, o tio, como a família que ele vai visitar, obcecada com objetos modernos e com consumismo no estilo estadunidense. O filme é considerado um retrato da França pós Segunda Guerra.

Para quem está em busca de ler grandes clássicos

Em Busca do Tempo Perdido, Proust
Um dos romances mais celebrados do século XX, conhecido por como mostra a memória involuntária. Ao comer uma madeleine e tomar um xícara de chá, o narrador é inundado com memórias de sua infância. Ele se preocupa com o tempo perdido de sua infância, e começa a contar a sua vida. O romance é enorme, são sete volumes que passam das três mil páginas, mas mudou a literatura para sempre e por isso entra na lista.

O Spleen de Paris, Baudelaire
Pequenos poemas em prosa escritos em uma Paris urbana e moderna, em que o escritor fala de suas desigualdades, misérias e intoxicações.

É preciso estar sempre embriagado. Para não sentir o fardo incrível do tempo, que verga e inclina para a terra, é preciso embriagar-se sem trégua. Com quê? Com vinho, poesia, ou virtude, a escolha. Mas embriaguem-se.

Madame Bovary, Flaubert
Um romance sobre uma mulher entediada com seu casamento e com a vida de província, que sonha com as paixões dos romances que lê. O autor foi alvo de um processo de obscenidade na França, e, ao ser perguntado quem era o modelo de Bovary, famosamente respondeu “eu sou Madame Bovary”.

As Ilusões Perdidas, Balzac
Balzac planejou seus romances como um amplo panorama da vida francesa, capaz de conseguir com a pena o que “Napoleão não conseguiu concluir pela espada”. Ele criou tantos personagens que um autor da época brincou que ele estava competindo abertamente com o cartório de registros, como parte de sua Comédia Humana. Um dos livros centrais da Comédia é As Ilusões Perdidas, que conta a história do poeta Lucien de Rubempré, que sai da pequena cidade de Angoulême para buscar a consagração literária em Paris, mas se vê preso nas intrigas da sociedade francesa.

Os Miseráveis, Victor Hugo
Dois romances de Victor Hugo estão indissociavelmente ligados com a nossa imagem da França: Os Miseráveis e O Corcunda de Notre Dame. Em Os Miseráveis, ele também criou um dos personagens mais famosos da literatura, Jean Valjean, enviado à prisão com trabalhos forçados por roubar pão. O livro é um épico que passa por duas décadas de história da França.

O Estrangeiro, Camus
A obra mais conhecida de Camus, que explora o absurdo da condição humana. Um soco no estômago desde a primeira página, que começa com o seco “mamãe morreu hoje”. Também é um bom livro para quem está estudando francês, por causa do estilo direto.

A Vida: Modo de Usar, Perec
Em um momento congelado no tempo, o narrador passa pelos apartamentos de um prédio chique em Paris com os movimentos do cavalo de xadrez, contando as histórias de seus habitantes. É um romance muito experimental, típico do autor que também é conhecido por O Sumiço, sobre o desaparecimento da letra E e todo escrito sem essa letra, a mais comum em francês (a recente tradução para português evita a letra A).

Rinoceronte, Eugène Ionesco
Em uma cidadezinha francesa, os habitantes começam a se transformar em rinocerontes. Clássico do Teatro do Absurdo, a peça é um estudo sobre conformismo e mentalidade de massa.

O Amante, Marguerite Duras
Esse romance autobiográfico conta a história de uma relação entre uma menina francesa de uma família pobre e um homem chinês-vietnamita rico, no contexto do Vietnã ainda como colônia francesa.

Os Anos, Annie Ernaux

“Autobiografia sem personagens”, em que a autora conta a própria vida pelas suas impressões e memórias, de fotos antigas a propaganda que ela viu na tv.

O Flâneur, Edmund White
Flâneur já é um conceito bem francês – é quem caminha pela cidade sem objetivo além de observar a sociedade. Ele caminha por ruas que passam despercebidas tanto pelos turistas quanto pelos próprios franceses, e elas dão lugar a reflexões sobre o passado e presente da França. Escrito quando o autor estava vivendo na cidade já há vinte anos.

Para quem se interessa pelos filmes da Nouvelle Vague

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A Pentalogia Doinel – Truffaut
Cinco filmes baseados na vida de Truffaut e de seu ator principal, Jean-Pierre Léaud. Começando com Os Incompreendidos, em 1959, quando o personagem tem catorze anos, uma paixão por cinema e uma vida familiar miserável, eles seguem a sua vida por quase vinte anos, em Antoine e Colette, Beijos Roubados, Domicílio Conjugal e O Amor em Fuga.

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Acossado, Godard
Um dos nomes mais importantes do cinema francês em seu filme de estréia. O filme fala de um pequeno bandido parisiense, interpretado por Jean-Paul Belmondo, que convence uma estudante estadunidense a fugir com ele, em um clássico da Nouvelle Vague.

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Cléo das 5 Às 7, Agnès Varda
Conhecida por dar um foco feminista e uma linguagem de documentário para a Nouvelle Vague, Agnès Varda é uma das cineastas mais importantes da França. O filme acompanha Cléo das 5 horas até às 7, quando ela deve receber o resultado de um exame para câncer no estômago.

Para quem se interessa pela França multi-cultural moderna

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Entre os muros da escola, Laurent Cantet
Esse filme fez muito sucesso por mostrar um lado diferente de Paris, longe da imagem típica da cidade das luzes. Ele se passa em uma escola pública de um banlieue, os subúrbios onde vivem estudantes pobres e descendentes de imigrantes, e conta o cotidiano de estudantes e professores.

Canção de Ninar, Leïla Slimani
Um dos romances mais populares dos últimos anos, que ficou conhecido pelo soco no estômago que é a primeira página, descrevendo as mortes de duas crianças pequenas nas mãos de sua babá, que tenta o suicídio. Slimani usa o caso, baseado em uma tragédia real, para discutir relações de classe e raça na França atual, e explorar a difícil relação entre uma mãe e uma babá.
Foi o nosso filme escolhido para a Volta ao Mundo em Livros, e o review já está online.

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8 Mulheres, François Ozon
Difícil escolher um filme de François Ozon, um diretor que eu adoro. Seus filmes são geralmente muito polêmicos, tocando em temas tabu, mas sempre intrigantes e com um senso de humor próprio. Dentro de Casa, Jovem e Bela, Swimming Pool, 5×2, Sob a Areia, Frantz, O Tempo que Resta, todos mereciam uma menção honrosa, mas fiquei com 8 Mulheres, que se passa em uma casa de campo francesa nos anos 50. Um homem é assassinado e as suspeitas são as 8 mulheres de sua vida, as únicas na casa, e que também são oito das maiores atrizes francesas da nossa época, incluindo Isabelle Huppert, Catherine Deneuve, Fanny Ardant, Emmanuelle Béart e Ludivine Sagnier.

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Welcome, Phillipe Lioret
Um menino curdo de 17 anos tenta chegar até a Inglaterra. Ele consegue chegar até Calais, onde descobre as dificuldades de cruzar o Canal da Mancha. Sem outra escolha, e mandado para um Campo de Refugiados em Calais, ele começa a frequentar aulas de natação determinado a tentar nadar até a Inglaterra. O professor tenta ajudá-lo, mas a França penaliza quem ajuda imigrantes. O filme foi feito em 2009, antes da crise atual, mas já mostra a situação impossível de imigrantes que chegam na Europa.

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O Profeta, Jacques Audiard
Um jovem árabe de dezenove anos começa uma sentença de seis anos de prisão na França, em uma prisão dominada por gangues. Ele passou a maior parte da vida em centros para jovens infratores, e ainda é analfabeto. Ele tenta passar o tempo na prisão sem se meter na disputa entre a máfia da Córsega e uma organização muçulmana, mas percebe que não vai sobreviver na cadeia sem proteção e sem perspectivas de algo melhor quando ele sair da prisão.

Tomboy, Céline Sciamma

Laure muda para um bairro novo em Paris, e faz amizade com uma menina, Lisa, que presume que ele é um menino. Quando ela pergunta seu nome, Laure responde que é Mikael, e logo faz amizade com outras crianças do bairro. Em casa, no entanto, ela esconde tudo da mãe, que o vê como uma menina e quer que ele seja mais feminino.

Retrato de uma jovem em chamas, Céline Sciamma

Em uma ilha isolada na Bretanha, uma pintora é contratada para pintar o retrato de uma jovem sem que ela saiba. A forma como a diretora mostra a relação entre elas e com outras mulheres da ilha o tornou um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos.

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A Trilogia das Cores, Kieslowski
Trilogia de filmes feitos por Kieslowski com as três cores da bandeira francesa e as três palavras do lema da Revolução Francesa, conhecidos em português como A Liberdade é Azul, a Igualdade é Branca e A Fraternidade é Vermelha. Azul, especialmente, é um dos meus filmes preferidos.

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Caché, Michael Haneke
Um casal afluente francês começa a receber fitas com horas de vídeos de vigilância dentro da própria casa. No início eles não sabem se é apenas um trote, mas quanto mais vídeos recebem, percebem que eles se relacionam com a infância de um deles e com um massacre esquecido na capital francesa nos anos 60.

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As Bicicletas de Belleville, Sylvain Chomet
Animação vencedora de vários prêmios. Quando seu neto é seqüestrado no meio do tour de France, Madame Souza e seu cachorro Bruno se aliam com as trigêmeas de Belleville – um grupo de cantoras e dançarinas da época de Fred Astaire – para resgatá-lo.

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Um Conto de Natal, Arnaud Desplechin
Esse filme conta a história do reencontro de uma família disfuncional quando a matriarca descobre que precisa de um transplante de medula. É outro filme conhecido pelo elenco, que tem vários dos grandes nomes do cinema francês, como Catherine Deneuve, Mathieu Amalric, Emmanuelle Devos e Chiara Mastroianni.

Na Pior em Paris e Londres, George Orwell
Decidido a tornar-se um escritor, George Orwell resolve experimentar a pobreza extrema e narrá-la. Ele dá aulas de inglês, é roubado, penhora as próprias roupas, e vive como um mendigo em Londres em uma época em que isso era contra a lei.

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Antes do Pôr-do-Sol, Richard Linklater
Filme do meio de uma trilogia (por enquanto) que fala de Céline e Jesse, que se conheceram ao passar uma noite juntos em Viena (Antes do Amanhecer, que foi uma das minhas inspirações para visitar a Roda Gigante do Prater). Esse filme conta duas horas da vida deles em um encontro em Paris, e é meu preferido da trilogia.

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Sangue Ruim, Leos Carax
Em Paris em um futuro próximo, dois ladrões são ameaçados por uma estadunidense a quem devem dinheiro. Para conseguir pagar, eles planejam roubar a cura de uma doença nova que mata amantes.

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Camille Claudel, 1915, Bruno Dumont
Filme biográfico que mostra os anos de confinamento da escultora Camille Claudel, interpretada por Juliette Binoche. No final da carreira, ela sofreu com doença mental, destruindo grande parte de suas estátuas e mostrando uma obsessão com seu antigo amante, o também escultor Rodin. Seu irmão Paul a coloca então em um manicômio, onde ela passaria trinta anos, apesar dos médicos insistirem que ela não precisava ser internada. O filme fala sobre o início desse período.

Hoje, existe um museu dedicado a ela em sua cidade natal, mas a maioria das suas obras fica na Coleção Camille Claudel, parte do museu Rodin.

Para quem está procurando uma diversão leve

Audrey Hepburn, How to steal a million (1966) starring Peter O'Toole

Como Roubar Um Milhão de Dólares, William Wyler
Um de cinco filmes com Audrey Hepburn que se passam em Paris, nesse ela interpreta Nicole, a filha de um rico colecionador de arte. Ele empresta uma estátua ao Louvre, na verdade uma falsificação feita pelo seu pai. Quando Nicole descobre que o museu pretende fazer testes que podem expor a obra como falsa, ela contrata um homem para ajudá-la a roubar a estátua.

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Intocáveis, Olivier Nakache, Éric Toledano
Um milionário parisiense quadriplégico contrata um homem da periferia, que só estava fazendo a entrevista de emprego para provar que estava tentando e continuar a receber seu seguro desemprego, como seu cuidador. Sinceramente, não curto esse filme, mas achei que valia a inclusão na lista por ele ser tão popular.

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O Fabuloso de Amélie Poulain, Jean-Pierre Jeunet
Comédia romântica sobre uma garçonete que tenta sair de sua zona de conforto e ajudar as pessoas ao seu redor, tudo com um senso de justiça bem peculiar. Ele virou cult pela fotografia, e hoje existem tours em Montmartre pelos lugares que aparecem no filme, principalmente o café onde Amélie trabalhava.

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Piaf, Um Hino ao Amor, Olivier Dahan
Cinebiografia de uma das maiores cantoras da história da França, Edith Piaf, que cresceu em um bordel e foi descoberta cantando na rua aos 19 anos. O filme acompanha a sua vida e mostra várias de suas canções mais famosas.

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O Pequeno Nicolas, René Goscinny
Um clássico da literatura infantil francesa (e um livro bom para quem está estudando francês). É o primeiro de cinco livros sobre um menino de dez anos que, parafraseando o narrador de trailer da sessão da tarde, tem uma turminha que se mete em altas confusões. Recentemente ele também foi adaptado como um filme.

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Qual é o nome do bebê? Alexandre de La Patellière, Matthieu Delaporte
Um casal chega para jantar na casa de amigos em um apartamento de classe alta em Paris. Lá eles, que estão esperando o primeiro filho, anunciam o nome que escolheram, causando choque e trazendo mágoas antigas à tona.

Clique na imagem para ler mais sobre minha viagem para a França.

3 comentários

  1. Adriano Melcop

    Fantástica sua iniciativa em fazer o registro histórico dos principais locais do evento Revolução Francesa. Parabéns!

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