Visitando o Tate Modern

A Tate Modern é um daqueles museus que atraem mesmo quem não gosta de arte. Ele tem algumas das obras mais famosas do século XX, arquitetura incrível, entrada gratuita, ótima vista para o Tâmisa, um gramadinho em frente que atrai o povo alternativo, uma lojinha diferentona e um café legal. Ou seja, não importa o que você esteja procurando em Londres, vale a pena passar por lá. Ele também é uma das atrações da Queen’s Walk, que para mim é um dos melhores passeios de Londres.

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Até 1981, o prédio funcionava como uma usina, assim como a Battersea Power Station, aquele da capa do cd do Pink Floyd, que é do mesmo arquiteto, Sir Giles Gilbert Scott. Durante anos ela correu risco de ser demolida, até que foi comprada pelo grupo Tate (mesmo do Tate Britain, o museu onde você pode ver 500 anos de arte britânica) para abrigar sua coleção de arte moderna. Inaugurado em 2000, ele logo se tornou o mais bem sucedido do grupo, sendo uma das atrações mais populares de Londres.

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A coleção permanente está dividida por sete andares e tem entrada gratuita. As obras estão divididas por temas, e não em ordem cronológica. Ela tem muitas obras super famosas, de artistas como Picasso, Matisse, de Chirico, Chagall e outros. O penico do Duchamp e o telefone lagosta do Andy Warhol estão lá. A exibição muda frequentemente.

Assim como acontece no irmão mais velho, o Tate Britain, há tours gratuitos todos os dias para apresentar a coleção, que duram entre meia hora e 45 minutos:

Artist and Society – 11:00

In the Studio – 12:00

Materials and Objects – 14:00

Highlights – 14:30

Media Networks – 15:00

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Uma das obras mais famosas da coleção, de Picasso. Créditos: wikicommons

Mas o que eu mais gostei da coleção foi a parte sobre os cartazes da Revolução Russa.

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O museu também abriga exposições temporárias, que são pagas. Elas geralmente valem a pena. Uma vez eu peguei uma exposição de Matisse por lá que mostrava seus últimos trabalhos, os cut-outs, em que, segundo o artista, ele estava pintando com tesouras. Nunca tinha entendido as explicações dele até vê-las ao vivo. Elas tem uma textura que não aparece nos livros, e foi muito legal ir à exposição, que até hoje é a mais visitada da história do Tate Modern.

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Créditos: wikicommons
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Créditos: wikicommons

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